quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Evento de ajuda humanitária internacional reúne países da América Latina e Caribe

O secretário-executivo da Justiça e Cidadania, Justiniano Pedroso, e o
diretor estadual de Defesa Civil, Márcio Luiz Alves, participaram da
abertura da 2ª Reunião Regional de Mecanismos Internacionais de
Assistência Humanitária, na manhã desta quarta-feira (2), no Costão do
Santinho, em Florianópolis. Com o apoio da Defesa Civil catarinense e
promovido pelos Ministérios de Relações Exteriores e da Integração
Nacional, o evento reúne até sexta-feira (4) mais de 20 países da América
Latina e Caribe para discutir o tema de ajuda entre nações em uma situação
de vulnerabilidade.



Após as chuvas de novembro do ano passado, Santa Catarina terá, neste
encontro, a oportunidade de agradecer e de dividir a experiência das ações
realizadas na época, afirma o secretário Justiniano Pedroso. "A tragédia
nos ensinou sobre a importância da ajuda entre os países vizinhos e da
população. A ajuda do povo brasileiro, por meio de doações, foi essencial
para devolvermos a dignidade às pessoas que perderam tudo no desastre",
destacou.



Para a secretária nacional de Defesa Civil, Ivone Maria Valente, este
encontro trará resultados que serão aplicados nos diferentes países e
regiões. "Estamos propondo uma discussão ampla e integral sobre
assistência humanitária, para pensarmos de forma integrada, sustentável e
continuada", explica.



A ajuda internacional sustentável também é defendida pelo o
coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério
de Relações Exteriores, Milton Rondó Filho. Segundo ele, o Brasil tem
incentivado os demais países à recuperação agrícola, além de uma política
participativa da população.



Ainda na abertura da reunião, o ministro da Pesca, Altemir Gregolin,
destacou a necessidade de estreitar os laços entre os países
participantes. "A solidariedade entre os povos e a cooperação entre os
países em desenvolvimento aproximam interesses e definem estratégias",
garante. De acordo com o ministro, o governo brasileiro gastou nos últimos
dois anos cerca de U$ 30 milhões, por ano, em assistência humanitária a 16
países.



Ao final do encontro, que teve sua primeira edição no ano passado no
México, será assinada a carta de Florianópolis. Estavam também presentes
na abertura o vice-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina,
Carlos Alberto Justo da Silva; e a secretária-geral assistente das Nações
Unidas para Assuntos Humanitários (OCHA), Catherine Bragg.

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