quarta-feira, 13 de junho de 2012

Caminhos didáticos dos sambaquis

Rafael Andrade

educacao@diariodosul.com.br

CAPIVARI DE BAIXO – Quarenta estudantes do 6º e 9º anos do ensino fundamental da Escola Vitório Marcon, bairro Ilhotinha, em Capivari de Baixo, expõem uma das mais ricas e detalhadas amostras do território de sambaquis presente na região. Cartazes, fotos e trabalhos artísticos relembrando o período pré-histórico estão expostos na biblioteca da escola. O grupo foi orientado pelos professores Frank Medeiros Calegari (História) e Aline Rufino (Geografia), que durante três meses incentivaram a pesquisa e os significados do sambaqui, dentro da proposta pedagógica “Cultura Local”, sugerida no primeiro trimestre letivo pela secretaria de Educação de Capivari.
Saídas de campo em Jaguaruna e no Farol de Santa Marta, em Laguna, auxiliaram a fundamentação da classe discente no discernimento do assunto.
Sambaqui significa “monte de conchas”. São depósitos humanos de materiais orgânicos, calcários, empilhados ao longo do tempo e sofrendo a ação da intempérie, que acaba por promover uma fossilização química, pois a chuva deforma as estruturas dos moluscos e dos ossos enterrados, difundindo o cálcio em toda a estrutura e petrificando os detritos e ossadas porventura ali existentes. São comuns em todo o litoral do Atlântico e muito presente na região nos municípios de Jaguaruna, Laguna, Tubarão e Capivari de Baixo.
“Aprendi muito sobre o assunto e fiquei impressionado com a riqueza dos sambaquis da nossa região, além de realizarmos um passeio muito agradável pelas praias de Laguna”, lembra com entusiasmo o estudante do 6º ano Edmilson Francisco Baldoíno, de 12 anos.


Foto: Rafael Andrade/DS


Edmilson, aluno da Escola Vitório Marcon, de Capivari de Baixo, revela que além de uma aula prática, ficou admirado com as praias de Laguna. 

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